img Leseprobe Leseprobe

Bel-Ami

Guy de Maupassant

EPUB
9,99
Amazon iTunes Thalia.de Weltbild.de Hugendubel Bücher.de ebook.de kobo Osiander Google Books Barnes&Noble bol.com Legimi yourbook.shop Kulturkaufhaus ebooks-center.de
* Affiliatelinks/Werbelinks
Hinweis: Affiliatelinks/Werbelinks
Links auf reinlesen.de sind sogenannte Affiliate-Links. Wenn du auf so einen Affiliate-Link klickst und über diesen Link einkaufst, bekommt reinlesen.de von dem betreffenden Online-Shop oder Anbieter eine Provision. Für dich verändert sich der Preis nicht.

Estação Liberdade img Link Publisher

Belletristik/Erzählende Literatur

Beschreibung

Guy de Maupassant nos deixou cerca de 300 contos. Pérolas como Bola de sebo (1880), além de sua aclamada produção de contos fantásticos, a exemplo de O Horla (1887), fizeram com que seu nome figurasse no panteão dos mestres da narrativa curta. Publicou, no entanto, seis romances, dentre os quais se destaca este Bel-Ami (1885), sobre o qual o autor afirmou a um confidente: "Espero que ele satisfaça aqueles que me cobram algo mais extenso." Maupassant, que recebera forte influência de seu mentor Flaubert, não apenas alcançou seu intento como também inscreveu seu nome, ao lado de seus pares Zola e Turguêniev, na história do grande romance realista e naturalista do século XIX. O cenário é a Paris da belle époque. A Paris das garçon nières, dos encontros sorrateiros e passeios em fiacre pelas noites que terminavam nos salões efervescentes da metrópole francesa à época do colonialismo. Uma cidade de oportunidades onde o jovem Georges Duroy, recém-chegado da campanha dos hussardos na Argélia, buscará seu lugar ao sol. Por intermédio de seu ex-companheiro de exército, Forestier, ele ingressará no jornal La Vie Française, mesmo sem qualquer experiência com a escrita, e ali lançará mão de sua beleza e de seu irresistível charme junto às mulheres para galgar, degrau a degrau, a escada do poder. O autor conduz seu charmoso personagem por uma trilha de blefes, chantagens, encontros amorosos furtivos. Enquanto Duroy vai desvendando, com a ajuda de suas amantes, os arcanos do jornalismo e as ligações que seu novo ofício estabelecia com as altas esferas de poder — não encontraria sua esposa nos braços de um ministro? —, o leitor assiste à pintura impiedosa de uma outra Paris, oculta sob o glamour dos salões, onde o tráfico de influências impera e coaduna imprensa, política e poder financeiro. Maupassant, que era influenciado também por Schopenhauer, deixa transparecer no romance todo o pessimismo que foi tendência na literatura da época, sobretudo na naturalista, e não aponta redenção para seu (anti) herói. Não há castigo divino, não há a mão pesada da moral a conter o personagem ou a convertê-lo em exemplo edificante. Charles Duroy é a encarnação do erotismo, um erotismo de bigode, de olhos azuis, que enleia sobretudo as mulheres e não conhece escrúpulos. Um arrivista? Um dândi inconsequente? Para François Mauriac, na essência Duroy é um homem de uma "ignóbil ingenuidade". Talvez uma mescla de tudo isso, nosso protagonista trafega com desenvoltura, seja nas Folies Bergère, seja nos Champs-Elysées, mais próximos do que se poderia supor.

Weitere Titel von diesem Autor
Guy de Maupassant
Guy de Maupassant
Guy de Maupassant
Guy de Maupassant
Guy de Maupassant
Guy de Maupassant
Guy de Maupassant
Guy de Maupassant
Guy de Maupassant
Guy de Maupassant
Weitere Titel in dieser Kategorie

Kundenbewertungen

Schlagwörter

Realismo, Literatura, Literatura Francesa, Narturalismo, clássicos da literatura, Literatura Século XIX